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Amazônia no Suriname Diversidade Étnica, Desafios Ambientais e a Caminhada da Fé

Amazônia no Suriname: Diversidade Étnica, Desafios Ambientais e a Caminhada da Fé

O Suriname, antiga colônia dos Países Baixos, está localizado na costa norte da América do Sul, fazendo fronteira com a Guiana Francesa a leste, o Brasil ao sul e a Guiana a oeste. Ao Norte, suas terras são banhadas pelo Oceano Atlântico.

Com uma população de aproximadamente 558 mil habitantes, o país se destaca pela notável diversidade étnica — considerada a mais rica da América do Sul. Essa pluralidade étnica resulta da presença de descendentes de africanos escravizados e trabalhadores contratados indianos e javaneses, trazidos pelos colonizadores holandeses para atuar na agricultura. A multiplicidade cultural do povo surinamês se expressa também em suas diversas manifestações religiosas.

Durante o período colonial, a economia do Suriname estava centrada na agricultura, sustentada pelo trabalho escravo. Atualmente, as principais atividades econômicas envolvem a mineração de ouro e bauxita, além da exportação de alumínio. A indústria está voltada, sobretudo, para o beneficiamento de minérios e madeira, sendo a extração ilegal um desafio crescente para o país.

A diocese de Paramaribo abrange todo o território nacional, sendo atualmente liderada por Dom Karel Choennie.

A presença da Igreja na Amazônia do Suriname

A atuação da Igreja Católica no Suriname começou oficialmente em 1817, com a criação da Prefeitura Apostólica da então Guiana Holandesa e a chegada de dois sacerdotes. Em 1842, com a elevação do território ao status de Vicariato Apostólico em Paramaribo, teve início a missão dos Padres Redentoristas, com atenção especial à evangelização dos escravizados africanos submetidos a condições severas nas plantações.

Até a independência do país, em 1975, a Igreja Católica Romana desempenhou papel significativo na área educacional, administrando grande parte das escolas, além de ter contribuído para a formação de lideranças nacionalistas após a Segunda Guerra Mundial. A partir da década de 1990, diante da escassez de missionários e vocações locais, a missão passou a ser coordenada pela União dos Redentoristas do Brasil (URB).

Atualmente, cerca de 23% da população surinamesa se declara católica romana.

REPAM-Brasil – Rede Eclesial Pan-Amazônica

🔍 As informações desta publicação têm como fonte o site oficial da General Secretariat of the Synod of Bishops /  REPAM-Brasil.

A REPAM-Brasil é uma rede articulada pela Igreja Católica no Brasil, voltada à defesa da vida e dos direitos humanos dos povos da Amazônia. Composta por dioceses, comunidades, organizações sociais e cooperadores nacionais e internacionais, atua junto a ribeirinhos, indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores e outros povos amazônicos. Seu trabalho se organiza por meio de núcleos temáticos e linhas de serviço transversais que promovem formação, justiça socioambiental, comunicação e incidência política. Constituída como organização religiosa e filantrópica desde 2017, a REPAM-Brasil aposta no protagonismo dos povos amazônicos para o cuidado da Casa Comum.

📎Site oficial: General Secretariat of the Synod of Bishops
📎 Site oficial REPAM-Brasil: repam.org.br
📺 Canal no YouTube: youtube.com/@REPAMBrasil

Conheça a REPAM-Brasil

Presentation of the Ecclesial Pan-Amazonian Network, REPAM

Em 2 de março de 2015, a Rede Eclesial Pan-Amazônica realizou uma coletiva de imprensa destacando o trabalho conjunto de dioceses, sacerdotes, congregações religiosas, membros da Cáritas e leigos que atuam na região amazônica. O vídeo está disponível no canal oficial de notícias do Vaticano no YouTube — o Vatican News, criado em 16 de dezembro de 2017 e atualizado diariamente. Este canal é um serviço do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, responsável pela produção e propriedade das imagens publicadas. Mais informações estão disponíveis em: https://www.comunicazione.va/en/sostienici.html  e vaticannews.va.